Iniciamos nesta quarta-feira, 01/03, uma campanha de conscientização nos Restaurantes Universitários sobre as Deficiências Invisíveis.
Estima-se que cerca de 6,7% de pessoas no Brasil vivem com alguma deficiência. A maioria pode ser reconhecida por nós e nos oferecer a possibilidade de ceder a vez na fila ou no transporte público e, principalmente, não lançarmos olhares julgadores, incomodados com a utilização de prerrogativas de atendimento preferencial garantidas por lei.
Ao contrário de uma vaga de deficiente que o cartão demonstra que ele tem direito, em uma fila, uma pessoa do TEA – Transtorno do Espectro Autista ou com deficiência auditiva, não estampam no rosto ou em uma etiqueta que tem direito ao atendimento preferencial.
Então, antes de mostrar insatisfação ou julgar alguém na fila preferencial, considere se pode ser alguém com uma deficiência invisível. Para essas pessoas pode ser desafiador ficar na fila de espera e ser interpelado no uso de seu direito, isso constrange e pode impedir a permanência na Universidade, sendo nossa obrigação garanti-la.
A campanha foi idealizada pela área de Projetos Especiais, dentro do projeto “Por Uma Unicamp Acessível”, coordenado pela arquiteta Edilene Donadon, juntamente com a Divisão de Alimentação, através da servidora Agnes Zotin, mediante registro de diversas situações nas filas preferenciais dos Restaurantes Universitários.